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Tudo o que aconteceu
Tudo o que aconteceu
na
Paris Roubaix 2015
Equipes Participantes de 2015
Confira todos os detalhes
dessa brilhante Prova.
Dekenkolb (Giant-Alpecin) conquistou uma bela vitória na clássica Paris-Roubaix, neste domingo (12 de abril), após duros 253,5 quilômetros com 27 trechos de paralelepípedos no caminho. Emocionado, o alemão foi o primeiro na chegada no lendário velódromo de Roubaix.
Entra para a seleta galeria dos campeões da Inferno do Norte e também iguala o feito de Sean Kelly, de 1986, o último a vencer a Milão-San Remo e a Paris-Roubaix no mesmo ano. A vitória quebra, ainda, um jejum de mais de um século: a última vez que um alemão venceu em Roubaix foi justamente na primeira edição da prova, com Joseph Fisher, em 1896.
Paris Roubaix 2015
O Trem, mais uma vez atrapalha o Pelotão.
Como a corrida deixou de ser realizada em anos de guerra, 2015 foi o ano da 113ª edição. Com céu azul, o pelotão largou com um forte grupo de favoritos, incluindo Degenkolb. Mas as atenções estavam voltadas para Bradley Wiggins, em sua despedida da Sky. Sir Wiggo acabou fora do Top 10, em 18º lugar, apesar de ter garantido alguma emoção a 30 quilômetros da chegada, quando atacou. O melhor atleta da Sky foi Luke Rowe, que ficou em 8º.
A honrosa conquista de Degenkolb vai servir de reforço para os projetos de renovação do ciclismo anunciado no final do ano passado pela Alemanha. Depois de um período neutro, para superar traumas com o doping, foi confirmado que a TV iria voltar a transmitir as provas, inclusive o Tour de France, e a gigante do mercado de beleza e saúde Alpecin foi anunciada a nova parceira da equipe Giant, agora nacionalizada alemã.
Degenkolb é um dos heróis do esporte e sua imagem beijando o paralelepípedo que serve de troféu da Paris-Roubaix vai encaixar perfeitamente nos projetos de marketing. “Essa é a corrida que eu sempre sonhei ganhar”, disse o alemão, abraçado aos seus companheiros de equipe. Na chegada, disputou com Zdenek Stybar (Etixx – QuickStep) e Greg Van Avermaet (BMC), que ficaram em 2º e 3º, todos com o mesmo tempo, de 5h49min51s.
Nos últimos quilômetros, Degenkolb soube aproveitar o momento certo para escapar. Mais importante: acreditou. “Quando você é, provavelmente, o mais rápido do grupo, ninguém vai querer trabalhar com você para te levar até o fim. É por isso que decidi ir sozinho. Acho que foi a decisão certa, no momento certo. Foi muito, muito difícil, por isso estou feliz e orgulhoso”,
Dos 200 ciclistas que largaram, 133 terminaram. Entre os que não completaram a prova está o brasileiro Murilo Fischer (FDJ).
Em um cruzamento ferroviário após a floresta de Arenberg, houve um incidente grave: as barreiras que indicavam a passagem do trem estavam abaixadas mas, mesmo assim, parte do pelotão ignorou o alerta e atravessou, momentos antes da passagem de um trem rápido, o TGV. Algum tempo depois, os juízes da prova convocaram as motos para diminuir o ritmo e para que os escapados tivessem de esperar os que aguardaram o trem.
OS 10 PRIMEIROS1 – John Degenkolb (Ale) Giant-Alpecin 05:49:51
2 – Zdenek Stybar (Tche) Etixx – QuickStep m.t.
3 – Greg Van Avermaet (Bel) BMC m.t.
4 – Lars Boom (Hol) Astana Pro Team m.t.
5 – Martin Elmiger (Sui) IAM Cycling m.t.
6 – Jens Keukeleire (Bel) Orica GreenEdge m.t.
7 – Yves Lampaert (Bel) Etixx – QuickStep 00:00:07
8 – Luke Rowe (GBR) Team Sky 00:00:28
9 – Jens Debusschere (Bel) Lotto Soudal 00:00:29
10 – Alexander Kristoff (Nor) Katusha 00:00:31
Relembre como foi à
Paris Roubaix 2014
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