sábado, 24 de novembro de 2012
O desgaste não está apenas no físico.
O desgaste não está apenas no físico.
Acredite, existe o overtraining psicológico.
Quando falamos em síndrome de overtraining, automaticamente a relacionamos ao resultado da manutenção de uma fase de treinamento exclusivamente físico por um longo período. Mas não é só!
Estudos científicos recentes vêm dando ênfase à influência psíquica como gatilho da síndrome de overtraining. A síndrome tem sido associada à diminuição da performance, fadiga persistente, distúrbios do sono, alteração do estado de humor e da frequência cardíaca e depleção dos estoques de glicogênio muscular.
Esses sintomas assemelham-se, em grande parte, àqueles causados por alterações da concentração de serotonina (responsável pelo controle da liberação de alguns hormônios e a regulação do ritmo circadiano, do humor, do sono, do apetite, da regulação da dor e da fadiga) no sistema nervoso central.
Portanto, o estresse psicológico promove uma alteração do balanço hormonal, diretamente associado ao overtraining. Essa alteração ocasiona a elevada liberação de citocinas pró-inflamatórias, responsáveis pelo aumento da concentração sérica de cortisol (considerado o hormônio do estresse) observada em atletas com overtraining.
O cortisol atua diretamente no sistema imune, prejudicando sua atuação. Algumas assessorias esportivas e técnicos já vêm oferecendo aos seus atletas esse suporte psíquico, essencial à prática esportiva e à vida.
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